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Duane Michals: Narrativa, representação e realidade (Parte II)

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Retrato de Duane Michals

No primeiro post de nossa série sobre o fotógrafo norte-americano Duane Michals, apresentamos Chance Meeting, de 1972. Hoje, trazemos mais uma sequência de imagens – dessa vez, as fotos de The Young Girl’s Dream (1969). Novamente, Michals produz um exercício visual em torno de como o movimento – e o que é estático – pode ser representado na fotografia. Além disso, percebemos também o interesse do fotógrafo pelo caráter espectral da imagem fotográfica.

Foto: Duane Michals
Foto: Duane Michals
Foto: Duane Michals
Foto: Duane Michals
Foto: Duane Michals

Assim como em Chance Meeting, aliada à reflexão mais relacionada à linguagem fotográfica em si, nos deparamos com uma narrativa curta a respeito dos afetos presentes em um encontro – um olhar para as transformações provocadas por um Outro que não é claramente identificável. O final da sequência – em ambas as séries – nos deixa diante do efeito do encontro e da tentativa de compreensão sobre o que aconteceu, o que pode ter resultado daquela troca silenciosa. Com muito pouco – um mesmo enquadramento, movimentos sutis dos elementos que estão no plano –, apostando em gestos singelos e delicados, Michals concebe uma narrativa potente e instigante.

02/04/2016

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